Nos últimos anos, notamos a tecnologia e as inteligências artificiais dominando inúmeros processos e tarefas cotidianas em vários setores da economia. A comunicação também segue essa tendência, mas é crucial observá-la de maneira atenta e curiosa, de olho nas transformações positivas que emergem nesse cenário.

Muito mais do que tecnológica, a IA é uma revolução econômica que pode expandir nossas próprias habilidades, otimizando nosso tempo e gerando conhecimento por meio de uma quantidade de dados inimaginável para nós e numa velocidade que não seríamos capazes.

Mas, não basta usar IA só por usar. Usar apenas uma vez ou porque está na moda. É preciso incentivar uma cultura que fomente seu uso de forma útil e criativa.

Antes de dar qualquer passo, inclusive antes de decidir qual ferramenta de IA usar, é fundamental ter uma direção clara, saber o que objetivamente você precisa resolver, conhecer seu público-alvo (seja ele interno ou externo) e planejar meticulosamente todos os passos, antecipando possíveis surpresas e gaps.

Atualmente, já são milhões de pessoas usando assistentes virtuais como Siri, Alexa e Google Assistant em dispositivos móveis e casas inteligentes. Sites de comércio eletrônico como Amazon e Alibaba utilizam IA para recomendar produtos com base no histórico de compras e preferências do usuário. Médicos as têm usado para análise de imagens médicas e previsão de surtos. E alguns jornais usam IA para criar títulos mais convidativos e apontar caminhos para abordar um assunto por diferentes ângulos. 

A velocidade de adoção é incrível. Enquanto o LinkedIn levou mais de 7 anos para alcançar 100 milhões de usuários; Facebook e o YouTube precisaram de mais de 4 anos; e WhatsApp cerca de três anos e meio; o ChatGPT superou essa marca em apenas 60 dias. 

E vale lembrar que o potencial ainda é enorme. Com o crescimento do 5G no Brasil, por exemplo, ampliando rapidamente a disponibilidade de internet de alta velocidade para um grande número de pessoas, a tendência é de que os metaversos de realidade virtual ganhem força, e abram novos canais de comunicação entre empresas e clientes, assim como entre empresas e colaboradores.

Como ficou claro, as ferramentas de inteligência artificial já são uma realidade em nosso dia a dia, seja para a criação de um texto, uma imagem, realizar pesquisas, personalizar serviços, reduzir custos e ganhar tempo, mas todas elas ainda dependem de um humano que faça a pergunta certa e analise os resultados de forma mais profunda e qualitativa.