2025 mal começou e já estamos cheios de expectativas.
A comunicação, antes um canal de mão única, está se transformado, impulsionada, especialmente, pela revolução digital. Em 2025, essas mudanças se intensificam, com a inteligência artificial, a realidade virtual e a hiperpersonalização moldando novas formas de interação e consumo de conteúdo. As empresas que desejam se destacar nesse cenário dinâmico precisam estar atentas aos temas emergentes e adaptar suas estratégias para alcançar um público cada vez mais exigente e conectado.
Talvez a tendência que mais nos chama a atenção – e que não começou agora – é a criação de redações por marcas. Aqui no Brasil, isso já está bem claro nos portais de economia e negócios, por exemplo.
Enquanto as empresas tradicionais de mídia encolhem e batem cabeça para encontrar um modelo de negócios lucrativo, essas grandes marcas têm dinheiro, podem investir na contratação de bons jornalistas e montar uma superinfraestrutura, com estúdios e tudo mais, sem precisar se preocupar tanto com anúncios. Por mais que a gente possa questionar esse novo “tipo” de cobertura, sua independência e idoneidade, não dá para negar que ele podem ser – e são – muito bem feitos.
Outra coisa que se ainda não é tendência, deveria ser, é uma melhor filtragem, um cuidado maior com os temas, os assuntos. Não é só vender, é principalmente compartilhar, informar. Recentemente, a Meta anunciou o fim de ferramentas de checagem de fatos e todos nós – como pessoas físicas e jurídicas – somos reféns de plataformas como o Instagram e o WhatsApp. Nesse novo cenário, nossa responsabilidade aumenta. Aumenta também a importância do senso crítico, da educação midiática, e as empresas têm um papel fundamental aqui também. Na outra ponta, espera-se um critério maior na hora de seguir alguém ou alguma marca, o que pode melhor o nível do conteúdo oferecido.
Sobre formatos, dados da NP Digital mostram que enquanto e-books e White papers estão em queda, vídeos curtos, podcasts, webinares e conteúdos gerados por IA estão em alta. E duas considerações pra acrescentar aqui. Já comentamos algumas vezes que conteúdos diferentes pedem apresentações diferentes e que cada público tem uma preferência. Ou seja, não é porque e-book não tem feito tão sucesso que ele não pode ser uma boa pedida num momento específico. Da mesma forma, não vale apostar todas as suas fichas em vídeos curtos! Equilíbrio, criatividade e bom senso são a chave do sucesso.
E por fim, mas não m
enos importante, mais uma tendência para 2025: cuidado com a Inteligência Artificial e acredite mais no seu feeling! Primeiro, questione, duvide. Depois, não acredite cegamente que a IA resolverá todos os seus problemas, fará melhor o seu trabalho, escreverá melhor do que você. Conte com ela, claro! Mas a sua inteligência, que diferentemente da outra, também é emocional, é fantástica. A nossa capacidade de ouvir os outros, perceber os sentimentos, sentir o clima não deve ser substituída por uma plataforma qualquer de social listening!
