Quando ela foi fundada, a moeda no Brasil ainda era o Cruzeiro e, entre julho de 1993 e junho de 1994, quando o real foi implementado, a inflação quase chegou a 5.000%.
A GWA tinha cerca de dois meses quando Roberto Baggio chutou o pênalti (bem) para fora e a Seleção Brasileira de Futebol se tornou tetracampeã mundial. De lá para cá, já assistimos outras sete Copas do Mundo no escritório!
O Google chegou ao Brasil, oficialmente, em julho de 2005, e a GWA já tinha 11 anos! Naquela época, as redes sociais só existiam presencialmente e a gente ainda sabia muitos telefones de cabeça!
Durante muitos anos, o clipping era enviado aos clientes por FAX. E, provavelmente, muitos estagiários de hoje em dia, nem sabem o que é isso.
Independente do cenário, das ferramentas e dos influenciadores – que já existiam na década de 1990, só ainda não estavam no Insta – a GWA foi criada para oferecer soluções eficientes em comunicação corporativa, com foco em planejamento estratégico, assessoria de imprensa, criação de conteúdo e gestão e prevenção de crises.
Ao longo de todos esses anos, nos tornamos especialistas em construir – e manter – bons relacionamentos (o que é bem diferente de fazer contatos e mandar mensagens).
Para comemorar essa data, conversamos com o fundador da GWA, o “nosso” W, Waldomiro Carvas Jr., sobre essa jornada, o orgulho de ainda poder contar tantas boas histórias, contribuir com o sucesso de empresas incríveis e o que esperar para os próximos 30 anos.
– Qual foi sua maior motivação ao criar a GWA?
Waldomiro: Economista que começou a vida profissional na academia, após especialização em marketing, atuei por cerca de 20 anos em posições de liderança nas áreas de produtos, marketing e comunicações. E ao longo desse período sempre convivi com prestadores de serviços, inclusive, para o relacionamento com imprensa.
O que me motivou a criar a GWA foi ter identificado um gap na relação das assessorias com seus clientes. Havia a possibilidade concreta de oferecer um atendimento eficiente, próximo e construtivo, muito diferente daquele que eu havia recebido até então.
A filosofia que, felizmente, norteia as atividades da GWA ainda hoje é a de oferecer soluções efetivas e construir relações duradouras com os não mais de 18 clientes simultâneos. Número mágico que garante atendimento por profissionais qualificados e contato direto com C-Levels.
– Passados os 30 anos, analisando o filme, os grandes objetivos lá do começo foram alcançados?
Waldomiro: Tenho certeza que sim. Nestas três décadas tivemos o privilégio de atender algumas das mais importantes empresas baseadas no Brasil, em alguns casos por mais de 15 anos; desenvolvemos estratégias vanguardistas; contribuímos para a formação de dezenas de profissionais, muitos deles atualmente sócios na GWA e outros tantos em cargos de destaque em assessorias ou empresas.
Os objetivos iniciais foram alcançados. E agora temos novas metas neste ambiente de rápidas e profundas transformações, para que a GWA possa ser igualmente bem sucedida nos próximos 30 anos.
– Com todas as mudanças na área de comunicação ao longo dessas três décadas, como você enxerga daqui para frente a atuação da agência?
Waldomiro: Adventos como das mídias sociais, da internet cada vez mais rápida, da inteligência artificial, apenas para citar alguns dos movimentos transformadores destes últimos 30 anos, as assessorias de comunicação vêm assumindo um papel mais relevante e abrangente.
Neste futuro imediato, vejo que a GWA deva ser cada vez estratégica, contemplando cenários, atores, ferramentas e atuando de forma mais integrada e colaborativa, com proatividade.
Seguiremos privilegiando as relações humanas, o olho no olho, a verdade e a ética.