Neste cenário cada vez mais digital e acelerado em que vivemos, onde as redes sociais se tornaram verdadeiros megafones de opiniões e notícias, é fácil se perguntar se a assessoria de imprensa ainda é relevante no processo de comunicação das empresas. Afinal, por que uma empresa precisaria de um intermediário para contar sua história quando pode fazer isso diretamente por meio de suas próprias plataformas online?
Em primeiro lugar, é superimportante compreender que, embora as redes sociais tenham democratizado a disseminação de informações, elas também trouxeram um aumento exponencial de ruídos digitais. Em meio a milhares de mensagens competindo pela atenção do público, uma voz externa, como a de um veículo de imprensa respeitado, pode fazer toda a diferença. A credibilidade e o alcance que os canais tradicionais ainda possuem podem amplificar uma mensagem de diversas maneiras que simples postagens nas redes sociais nem sempre conseguem.
Aqui na GWA, costumamos dizer que ter alguém falando algo sobre você tem um peso maior do que quando você fala sobre si mesmo. Ao menosprezar a importância dos canais mais tradicionais de comunicação, uma empresa limita sua visibilidade, perdendo espaços relevantes para construir ou melhorar sua reputação. A grande graça da comunicação estratégica é, justamente, dar visibilidade e manter uma presença constante valendo-se dos mais diferentes meios, incluindo a imprensa. E a assessoria é a ponte entre esses dois universos. Entre outras coisas, a assessoria de imprensa pode desempenhar um papel fundamental na gestão e na prevenção de crises. Ao mapear os principais riscos, alinhar os discursos, preparar os porta-vozes, organizar os fluxos e, principalmente, manter bons relacionamentos com os jornalistas e veículos de comunicação, ela abre as portas para uma conversa transparente, informativa e no tempo certo, que ajuda a minimizar os impactos negativos sobre a imagem da empresa num momento delicado.
Também vale lembrar que o relacionamento com a imprensa é uma via de mão dupla. E, assim como qualquer outro, precisa ser cuidado. Não adianta pensar nela apenas na hora do interesse ou do aperto. Sabe aquela frase clichê do “é dando que se recebe”? Ela faz todo sentido aqui. E é a presença recorrente na mídia que vai criar um colchão reputacional que amortece uma queda e proporciona mais confiança para continuar avançando na corda bamba dos negócios. Ter uma equipe experiente trabalhando nos bastidores, todos os dias, para contar sua história da melhor maneira possível é um investimento que vale a pena.
Hoje, mais do que nunca, a confiança e a autenticidade são moedas de ouro. A boa comunicação é sempre resultado de processos constantes, por essa razão, é preciso saber falar e ouvir, sugerir e responder. Esse processo é também bastante influenciado por questões construídas ao longo do tempo, como confiança, transparência e disponibilidade.
E, definitivamente, ele não funciona por espamo, sendo a frequência fundamental. O reconhecimento que essa visibilidade cria tem impacto muito mais amplo e perene, que não deve ser encarado de forma imediatista, mas sim em longo prazo e em relação às operações financeiras, à retenção e atração de talentos e a imagem, claro.
Ignorar o papel da imprensa é jogar fora grandes oportunidades!